GeralBrigada - Incêndio controlado
Exercício simulado envolvendo órgãos públicos testou a capacidade das equipes da Marinas Nacionais no primeiro atendimento a emergências

9.jan.2015 - Na quarta-feira, dia 19 de novembro de 2014, um incêndio com uma vítima em uma embarcação localizada no píer flutuante 3, na bacia de atracação da Marinas Nacionais, mobilizou a brigada de incêndio e o grupo de ação e prevenção ambiental (GAPA) da Marinas Nacionais, o Corpo de Bombeiros do Guarujá, a Capitania dos Portos, a Cetesb, além da Alpina Briggs, empresa contratada para controle de derramamentos de óleo diesel, óleo de motor e óleo hidráulico. Não houve vítimas reais, prejuízo ao barco, às instalações da Marinas Nacionais ou ao meio ambiente pois se tratava de um exercício simulado, do tipo completo de resposta.
Entre os objetivos do treinamento, estava testar as ações de resposta, incluindo a comunicação (interna e externa), integração das áreas envolvidas, mobilização e operacionalização dos recursos materiais e organização das equipes. “Foi a oportunidade para conferirmos se estamos bem preparados em uma situação real”, conta Leila Pio dos Santos, responsável pelo setor de meio ambiente da Marinas Nacionais.
Além disso, pode-se avaliar as ações de primeiros socorros e resgate à vítima e avaliar as ações de combate a incêndio. “A equipe estava bem preparada porque realizamos outros três simulados e ainda o treinamento externo anual obrigatório realizado em empresa especializada”, avaliou o bombeiro civil da Marinas Nacionais, Marcio Falcão.
Avaliação positiva
O soldado João Evaldo Koch, do Corpo de Bombeiros do Guarujá que acompanhou de perto a ação, também avaliou positivamente o exercício. “O tempo de resposta foi excelente tanto no socorro à vítima quanto no combate ao incêndio. Todo mundo estava bem entrosado e sabendo da sua função. Críticas apenas a detalhes pequenos que não agravariam a ocorrência.”
A rápida intervenção da equipe da Marinas Nacionais permitiria que o Corpo de Bombeiros encontrasse a área isolada, podendo conter as chamas, minimizando os danos de um incêndio real, de acordo com o soldado Koch. “O tamanho do barco, a presença de materiais inflamáveis e a possibilidade de explosão por causa do combustível, são variáveis que podem tornar a ocorrência bem difícil de controlar.”
O encarregado do setor da náutica da Marinas Nacionais, Osiel Oliveira, um dos líderes da brigada de incêndio considerou positiva a ação. “Serve inclusive para melhorar o meu próprio comando.”
Meio ambiente
Enquanto a brigada de incêndio controlava as virtuais chamas da embarcação, outra equipe entrava em ação: o GAPA. “Os integrantes do GAPA passam por treinamentos teóricos e práticos constantes“, explica Leila. “Avaliamos as ações de contenção de óleo e proteção ambiental, com montagem da contenção dos vazamentos utilização de mantas e outros materiais absorventes.”
A empresa Alpina Briggs, contratada pela Marinas Nacionais no atendimento de vazamento de óleo e produtos perigosos, foi acionada no simulado. O encarregado da operação pela Alpina Briggs, Geramarco Geraldo de Oliveira, acompanhou toda a operação e aprovou os procedimentos do GAPA. “O pessoal foi muito rápido na montagem da barreira absorvente. Com a chegada de nossa equipe, montamos o cerco preventivo, contendo o óleo até a retirada completa da embarcação da água.” Geramarco explica que a barreira absorvente precisa ser substituída após saturada. “Como o óleo é mais denso do que a água, ele flutua e é absorvido pelas mantas.”
A Marinas Nacionais estuda a realização de outros simulados já que esse tipo de exercício mensura a capacidade técnica das pessoas envolvidas no primeiro atendimento até a chegada dos bombeiros.